domingo, junho 22, 2008

Where computers go to die

Eu descobri que na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP há um cantinho para o qual os computadores vão para morrer. É algo como um cemitério de elefantes do século XXI. O interessante é que os elefantes são conhecidos pela boa memória. Memória, elefantes, computadores, sacaram?

Enfim, a foto é quase auto-explicativa.

domingo, junho 15, 2008

Sem título

O Bob Dylan diz que acha estranho os fãs gostarem tanto de "Blood on the Tracks", é como se eles estivessem gostando da dor. Mas Bob, é justamente por isso. Voltando ao Hopper que apareceu por aqui sem título, num cold open à moda de Lost, o negócio que faz da arte algo maior do que decoração e pintura de paredes é justamente essa capacidade dos artistas (alguns deles, ao menos) de expressar certos sentimentos comuns aos homens.

E "Blood on the Tracks" o faz de forma exemplar.



Early one mornin' the sun was shinin',
I was layin' in bed
Wond'rin' if she'd changed at all
If her hair was still red.
Her folks they said our lives together
Sure was gonna be rough
They never did like Mama's homemade dress
Papa's bankbook wasn't big enough.
And I was standin' on the side of the road
Rain fallin' on my shoes
Heading out for the East Coast
Lord knows I've paid some dues gettin' through,
Tangled up in blue.

sábado, junho 14, 2008

Enroscado no azul

Há um momento em que o coração apaixonado desiste do lirismo. E aí não há Camões que salve. De Baby, let me follow you down para todas as músicas de "Blood on the Tracks" ao mesmo tempo. Eu fico por aqui, pagando para ver o que a juventude sônica me oferece.

sexta-feira, junho 06, 2008

It's alive



Eis que Dicta&Contradicta será lançada na terça-feira próxima. Nós (eu e outros dez honrados e honestos homens) do Instituto de Formação e Educação estamos andando de um lado para o outro da sala de parto, aguardando ansiosamente que o médico avise: "É uma menina."

Dicta&Contradicta é uma revista-livro que pretende oferecer, em uma base semestral a princípio, alta cultura. Artigos densos, mas que fogem da burocracia academicista (sem, é claro, desejar desrespeitá-la).

Já no primeiro número há a última aula de Bruno Tolentino, Shakespeare, Kafka, Roger Kimball escrevendo sobre F. A. Hayek, Luiz Felipe Pondé sobre o Eclesiastes, Martim Vasques da Cunha sobre Ortega y Gasset e Julio Lemos sobre A Idéia da Universidade (de John Newman).

Há, lá pelo final, uma breve resenha de minha autoria. Espero apenas que os outros autores não se envergonhem com a minha presença.

Leiam, comprem, compareçam.