terça-feira, novembro 29, 2005

A cultura brasileira

(...) Um empresário brasileiro sem subsídio estatal se sente tão desamparado quanto um inglês sem guarda-chuva, um russo sem vodca ou um italiano sem mãe.

(The O.C.)

quinta-feira, novembro 24, 2005

Ficção

A Caros Amigos está com uma edição de trinta páginas sobre a "Direita Brasileira". Não li, mas adianto que ao menos 27 páginas devem formar um belo trabalho de imaginação.

domingo, novembro 20, 2005

Hipocrisia

Eu não assisto a The O. C., a série de TV (desse The O. C., eu até gosto), mas respeito sua posição na sociedade e sua onipresença estatítica no Orkut. Enfim, o que é relevente nesso caso são seus personagens.

O que mais me impressiona nessa situação em geral é o fato de o personagem mais querido da série ser o nerd e não o bombadão metido a rebelde. Procure pelo Orkut e observe a quantidade de comunidades do tipo "Quero namorar o nerd de The O. C.", "Quero que o nerd de The O. C. seja o pai dos meus filhos", "Quero tirar a virgindade do nerd de The O. C.".

Garotas, digo para vocês que existem nerds na vida real. Eles, geralmente não moram na California nem são netos de milionários (por mais que existam nerds desse tipo). Contudo, eles são identificáveis e, veja só, vocês podem namorar com eles - dado que as probabilidades deles estarem namorando são mínimas.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Adendo

Piorando a situação, há o fato de minha hesitação nesses casos ser justificada. E ter seu motivo de ser comprovado.

Confesso

Com diversas pessoas, penso duas vezes antes de falar com elas. Pondero seriamente se o esforço é válido. É como se o benefício marginal de conversar com elas fosse decrescente e, no caso, negativo. Não devia ser assim.

Ademais, tenho grandes dificuldades em entender qual a proporção desse problema que a mim corresponde. É uma pena que, a meu ver, eu seja a única pessoa que ao menos pense nisso.

terça-feira, novembro 15, 2005

Continuando

O problema é muito bem retratado por uma situação vivida em sala de aula dos remotos tempos do meu terceiro colegial. Em uma matéria eletiva sobre economia, logo na primeira aula o professor perguntou sobre o que a economia tratava. A primeira resposta que apareceu foi algo do tipo "ah, é sobre o mercado de ações".

Essa visão é tão estúpida quanto achar que quadrinhos são apenas sobre super-heróis ou que direito é coisa pra quem quer ser advogado ou que na filosofia você pode "viajar", sem ter que seguir algumas regras da lógica na hora de pensar.

O próprio Becker, na introduação de The Economics of Human Behavior, já disse que a grande contribuição da economia está menos em ser uma ciência do que uma forma de raciocinar.

Não venha me encher o saco sobre o que eu estudo quando você nem entende o que eu estudo.

Amanhã volto a postar apocalipsidades.

Ignorância, simplesmente

Steven Levitt está na capa da Veja. Ele e seu livro já estiveram antes aqui, inclusive alguns trabalhos dele. A Veja também cita o Gary Becker e o Richard Posner. Eles também estão nos links, junto com o Freaknomics Blog.

O interessante é que a Veja, além de trivializar a Teoria dos Preços de Chicago, não mencionou nenhum outro economista da Universidade de Chicago. Nada de Friedman, Lucas, Fogel, Coase, Stigler....

A questão não está, propriamente, no uso inusitado que Becker, Posner e Levitt fazem da teoria do preço (principalmente na sua versão chicagueana). Mas sim no "poder" dessa teoria, a qual é aplicável a diversas situações, inclusive as inusitadas. E é aí que entram os economistas que a Veja não citou (todos da U. of C., aliás).

Se eu não fosse paranoico, não estaria achando que a Veja vem ler meu blog para ter idéias sobre matérias.

terça-feira, novembro 08, 2005

Crazier people

- Nossa, você escreve tão bem que eu nem consigo entender o que está escrito.

domingo, novembro 06, 2005

Mal ae

Boteco, sábado, duas da manhã:

AMIGO INOPORTUNO: Nah! Isso aí é dislexia.
NAMORADO: Dislexia é eufemismo pra burrice.
NAMORADA: Ei! Eu sou dislexica.

quinta-feira, novembro 03, 2005

Crazy people

- Taxar quem pode pagar mais? Como assim quem pode pagar mais? Quem está disposto a pagar mais?
- Não. Quem pode pagar mais.
- Disposto a pagar mais?
- Não. Quem tem condições de pagar mais.
- Ah! Quem pode pagar mais.