sábado, março 15, 2008

Não sei

Sério. O único período em que um intelectual (essa palávra ainda é utilizável?) podia se meter ativamente na política sem perder o respeito foi no século de Péricles. E olha que nem tanto, viu...

Tudo isso porque eu vi uma comunidade do Orkut em homenagem a um sociólogo, psicólogo e político suéco/polonês/hungaro/anão/elfo/ewok/sei lá.

Não dá né gente... No máximo ministro da fazenda ou presidente do BC. Entendam: em circunstâncias que façam o intelectual se envolver temporariamente na política. Não da pra ser um pensador de bem e político. Não mesmo. Not at all. Já tá parecendo obcessivo? Porque pega mal. Então não façamos isso, OK? Sem essa de ser senador e lançar livrinho de poesia. Ou de ser governador e culpar a elite branca/preta/jedi/wookie.

Estamos combinados?

E eu não odeio o gerundismo. Acho feio, mas não odeio. No fundo eu odeio pessoas que não sabem reger verbos de forma apropriada (entenda-se correta). E tenho dito.

E está parecendo que eu fico vomitando uns parágrafos aqui no blog. Eu chamo de estilo.

E amanhã, ou depois, ou quando me der vontade, mostrarei (com fotos) porque sou contra a difusão da cultura e das artes no Brasil. Não vai ser interessante, então não aguardem.

5 comentários:

dane disse...

Pô, explica melhor isso aí de não ser legal um político ser intelectual [seja lá o que isso signifique na sua visão (explica isso também pra eu entender, sim?)]. É que ficou meio vaga a idéia pra mim e acho que pode ser um post interessante. Eu sou meio anta pra entender. E "pensador de bem"? O que seria isso?
Anyway, você tem razão, o gerúndio daquele jeito feio é gramaticalmente correto dependendo da ocasião. Mas eu acho feio quando tá errado. Não odeio também, sinto só uma pontada esquisita dentro de mim.

( ironia )Ah, eu acho o Brasil um país zuper cultural, cheio de pessoas prontas pra absorver com respeito e educação as artes, vou até ali jogar uma capoeira e já volto. ( / ironia)

Gustavo Nagel disse...

Aguardo ou não aguardo? Aguardo.

Se o maior interesse de um intelectual é a verdade, o senhor está certo.

E a palavra intelectual acabou mesmo muito contaminada.

PS: Cheguei via Júlio Lemos.

Luiz Felipe Amaral disse...

Seja bem vindo, então. E não repare na falta de qualidade. O Sr. Julio Lemos atualmente linka para qualquer porcaria na internet. Se você um dia tiver que escolher entre um dos dois blogs, escolha o do Julio, por favor.

Mas seja bem vindo, ainda assim!

Joel Pinheiro disse...

Cada vez mais iconoclasta esse Luiz!!

Também estou farto dessa cultura brasileira toda! Principalmente porque, às 6 da tarde, enquanto estou tentando estudar, um pessoal ensaia a timbalada perto de casa!

Anônimo disse...

Timbalada? Isso não é cultura, é mau-gosto.