Estou de saco cheio dessa beautiful people que acha engraçadinho, ou avant-garde, se preferirem, essa história de sex shops e ménages. Tenho algo para dizer a vocês: putaria existe há muito tempo e vocês não sobreviveriam nem cinco minutos num bacanal romano.
E mais: aquele Alfred Kinsey (sabe? do filme com o Qui-Gon Jinn) era um charlatão. Aparentemente, a amostra de norte-americanos comuns usada por ela consistia de com estupradores e molestadores de crianças, levando-nos a um argumento por casos. Ou ele era (1) um charlatão ou (2), algo pior, ele considerava estupradores e molestardores de crianças pessoas comuns, indicando muito a respeito de sua própria índole. Como sigo o princípio lógico pelo qual num argumento por casos deve-se ceder ao adversário o melhor, ou menos pior, dos casos, afirmo que Kinsey era um charlatão ou embusteiro.
Mesmo assim, adversativamente, o segundo caso não é um disparate tão grande. Numa sociedade em que se fantasiar com roupas de couro e brincar de perfurar partes corpóreas ou então buscar prazer pela dor é considerado, se não normal, aceitável, não é de se espantar que um "pesquisador" venha a considerar molestadores e estupradores pessoas comuns. Imagino o que vem a seguir: a glorificação da pedofilia, do sexo com animais?
Não que o sexo seja algo impuro ou errado. É uma forma muito interssante de prazer material e eu particularmente gostei muito das duas vezes e meia em que o pratiquei (vai bancar o blefe, caro leitor?). O mesmo se aplica, em certa medida, à masturbação. Mas quando não se percebe mais o nonsense em aparatos fálicos de silicone nas cores mais variadas possíveis (inclusive aquelas que brilham no escuro) ou em envolucros de borracha com sabores é porque o fundo do poço está próximo.
Diz-se que São Tomás de Aquino uma vez falou que o homem não vive sem prazer e que quando não o encontra no campo espiritual é necessário que para satisfazer essa demanda se vicie no prazer carnal. O ponto é esse: se você pensa demais em sexo é porque não pensa de forma alguma em outras coisas. E o caminho disso para a depressão é curto.
E os bacanais romanos? Nada de mais, eu digo, mas nessa sociedade diversão era ver umas pessoas serem comidas por leões e outras lutando até a morte.
Com licensa, agora vou acessar www.garotascolegiaistransandocomseponeis.com.
Um comentário:
Duas e meia... Curte umas "midgets", Wanderer?
Hehehe! Brincadeiras à parte, bom texto (interessante e com boa dose de humor)...
Postar um comentário