Felicidade não tem preço. Pode até ser verdade. Mas boto minha mão no fogo e digo que felicidade de amanhã adiantada para hoje tem uma salgada taxa de desconto (d). Assim como felicidade de hoje poupada pra amanhã deve vir acompanhada com um prêmio. O primeiro é o dual do segundo, vice-e-versa.
Qualquer um que tenha concluído o ensino primário e possua mais de dois neurônios percebe que, pela expressão, a felicidade de amanhã adiantada para hoje é sempre menor. A escolha é pessoal. Mas se isso for somado à incapacidade de pensar antes de agir, os resultados são drásticos.
4 comentários:
"Taxa salgada de desconto" = juro.
E, como todo juro, há quem esteja disposto a pagar e há quem seja esperto para cobrar.
Abs.,
Ana
Taxa de desconto, juro, taxa atratividade, custo de oportunidade. É tudo o mesmo.
E nesse caso não existem pessoas espertas para cobrar. A escolha intertemporal é pessoal e subjetiva.
Claro que existem pessoas espertas para cobrar! Os cobradores de juros (no sentido amplo), ou taxas de descontos, como queira, são aqueles que obtém certa vantagem justamente da impaciência dos indivíduos que escolhem a felicidade de hoje (menor) em detrimento da felicidade de amanhã (maior).
O indivíduo paga o preço (o hiato entre a felicidade de amanhã e a de hoje), mas cobradores espertos se aproveitarão desta troca intertemporal de outrem (e estão certos!).
O que não impede que cada escolha de troca seja pessoal e subjetiva, nisso concordo com vc.
Certo... Aproveite minha paciência e explique como eles cobram.
E me responde uma coisa: o preço de um chiclete é 20 centavos. O vendedor compra do produtor por 10 centavos. O consumidor do chiclete está disposto a pagar 30 centavos por esse chiclete. Quem sai ganhando?
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