domingo, junho 26, 2005

A primeira e última pessoa do plural

Não existe nada mais débil do que determinados comportamentos grupais, que normalmente se apresentam em padrões. O corporativismo é, nesse sentido, o mais imbecil (e imbecilizante) dos sentimentos. As pessoas quando não sabem mais quem são (perdem o sentido, escrevendo à la Frankl) se identificam a grupos e corporações.

Não é uma questão de união ou de amizade. De relacionamentos interpessoais. É o caso de padrões grupais interferirem em ações e valores individuais. O caso do grupo moldar o comportamento de seus integrantes.

Nessas horas não se consegue enxergar o além grupo, a realidade como se coloca universalmente. Não se consegue perceber os erros. Todas as ações dos membros do grupo são bonitas, são certas. É a juventude hitlerista, aqueles idiotas dos seus tempos de escola, etc...

Não trocaria nem meus livros do Maurice Dobb por um grupo bacana.

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