sexta-feira, setembro 26, 2008
domingo, julho 27, 2008
quarta-feira, julho 23, 2008
Picaretagem
Viu? É exatamente igual ao horóscopo normal, só que os signos mudam de nome.
Bela lógica. Eu vou fazer uma tabela periódica nova, será igual à velha, mas os elementos terão nomes diferentes. Ao invés de hidrogênio, nós teremos unipartículon e ao invés de metano, fártunon.
Putaqueopariu, horóscopo cigano!
terça-feira, julho 22, 2008
Orkut apresenta problemas, Brasil pára.
Perguntam se o blog morreu. Se o tivesse, estaria morto. Ocorre que não está morto... Tampouco vivo, admito. O presente estado dele é, creio eu (e como dono dessa birosca tenho todo o direito de crer), melhor descrito como undead. Undead é a condição dos zumbis, como todo ser letrado deve saber, e é bem aplicável ao blog porque os zumbis são seres de pouca movimentação que têm como objetivo consumir os cérebros dos humanos ao redor.
Mas escrevo apenas para demonstrar sinal de vida, ou melhor, de não-vida. Assim como nos seriados de TV, em que personagens saem do coma apenas para morrer depois. Mas não se preocupem: como poderia morrer um blog que nem vivo está?
"Zumbis morrem com tiros na cabeça", adverte um leitor. Caro leitor, como atirar na cabeça de um blog? Seu burro.
Então é isso. Escrevo como paliativo. E por falar em paliativos:
Líder do Engenheiros do Hawaii, Humberto Gessinger anuncia pausa do grupo
domingo, junho 22, 2008
Where computers go to die
Enfim, a foto é quase auto-explicativa.
domingo, junho 15, 2008
Sem título
E "Blood on the Tracks" o faz de forma exemplar.
Early one mornin' the sun was shinin',
I was layin' in bed
Wond'rin' if she'd changed at all
If her hair was still red.
Her folks they said our lives together
Sure was gonna be rough
They never did like Mama's homemade dress
Papa's bankbook wasn't big enough.
And I was standin' on the side of the road
Rain fallin' on my shoes
Heading out for the East Coast
Lord knows I've paid some dues gettin' through,
Tangled up in blue.
sábado, junho 14, 2008
Enroscado no azul
sexta-feira, junho 06, 2008
It's alive
Eis que Dicta&Contradicta será lançada na terça-feira próxima. Nós (eu e outros dez honrados e honestos homens) do Instituto de Formação e Educação estamos andando de um lado para o outro da sala de parto, aguardando ansiosamente que o médico avise: "É uma menina."
Dicta&Contradicta é uma revista-livro que pretende oferecer, em uma base semestral a princípio, alta cultura. Artigos densos, mas que fogem da burocracia academicista (sem, é claro, desejar desrespeitá-la).
Já no primeiro número há a última aula de Bruno Tolentino, Shakespeare, Kafka, Roger Kimball escrevendo sobre F. A. Hayek, Luiz Felipe Pondé sobre o Eclesiastes, Martim Vasques da Cunha sobre Ortega y Gasset e Julio Lemos sobre A Idéia da Universidade (de John Newman).
Há, lá pelo final, uma breve resenha de minha autoria. Espero apenas que os outros autores não se envergonhem com a minha presença.
Leiam, comprem, compareçam.
quinta-feira, maio 22, 2008
Paint it black
Tudo isso para não discutir, de novo, você, ou você, ou o que é civilização, ou paradeiros, ou o mais revolucionário de todos os sentimentos: querer o bem para os outros.
sexta-feira, maio 16, 2008
Vai por mim
domingo, maio 11, 2008
Crosstown traffic
domingo, maio 04, 2008
The next generation of the emotionally crippled
I was hoping we'd make real progress -
But it seems we have lost the power
Any tiny step of advancement
Is like a raindrop falling into the ocean -
We're running on the spot - always have - always will?
We're just the next generation of the emotionally crippled.
Though we keep piling up the building blocks
The structure never seems to get any higher
Because we keep kicking out the foundations
And stand useless while our lives fall down.
I believe in life - and I believe in love
But the world in which I live in - keeps trying to prove me wrong.
Out in the pastures we call society
You can't see further than the bottom of your glass
Only young but easily shocked
You get all violent when the boat gets rocked
Just like sheep - little lambs into the slaughter
Don't fully grasp what exactly is wrong -
Truth is you never cared - still -
You get all violent when the boat gets rocked
Intelligence should be our first weapon
And stop reveling in rejection
And follow yourselves, not some ageing drain brain
Whose quite content to go on feeding you garbage
We're running on the spot - always have - always will?
We're just the next generation of the emotionally crippled.
sábado, maio 03, 2008
Já ia esquecendo
Pela Lei de Walras, se em uma economia de N mercados N-1 mercados se encontram em equilíbrio, o N-ésimo mercado está também em equilíbrio.
Mas vejam só o que descobri hoje: se em um restaurante de N garçons N-1 são homossexuais, o N-ésimo garçom também é.
Creio, inclusive, que a demontração das duas leis é similar. Dêem-me tempo.
Retomando, o negócio que faz da arte uma coisa muito mais legal do que a toda a técnica envolvida na criação de móveis é aquele singelo momento em que transcendemos (nós e o artista) a limitação das nossas cabecinhas e, justamente por transcender, chegamos a um ponto comum, mais próximo da essência. Não há como não se sentir solitário junto com Hopper ou não se sentir apaixonado junto com Camões.
quinta-feira, maio 01, 2008
segunda-feira, abril 14, 2008
Verveces tui similes pro ientaculo mihi appositi sunt
E a Rita Lee canta "agora só falta você, iê, iê." Falta mesmo, eu sinto saudades. E que já te latinizaram um pouco. Pagaria para ver, se não fosse a distância, ou a gastrite que me ronda como em Jaws. Com música assustadora e o cacete.
Mas os hunos estão sempre por aí, junto com os visigodos (visigods - idéia pra banda de metal). E depois das invasões bárbaras não tem Vírgilio que salve. A gente tem que apelar pra Santa Igreja.
E um prêmio para quem fizer um soneto começando com "Eu queria ser o Carlos Magno do seu coração." Mas já estamos falando de outra tribo bárbara, nesse momento.
O pessoal que manja de latim pode traduzir o título e compartilhar a descoberta nos comentários.
sábado, abril 12, 2008
Diana Krall, morre
sexta-feira, abril 04, 2008
Dismal Science
"Bequests do not necessarily imply that current generations care about the welfare of future generations. Uncertainty about the time of death and the lack of annuity markets imply that many bequests are simply accidental. More somber motives, such as the desire to manipulate children's behavior, may explain requests (Berheim, Shleifer and Summers, 1985)."
(Blanchard, Olivier & Fischer, Stanley, Lectures On Macroeconomics)
domingo, março 30, 2008
That groovy cover band
Mas adentrar (invadir, às vezes) a alma é coisa as outras artes fazem com facilidade espantosa. Federer jogando tênis. Sejam elas louvadas por isso.
Por que? Porque meu humor atômico é sucscetível a esses toques, seja Bach, Edward Hopper, Sofia Coppola (WTF?) ou Rolling Stones. Porque Martin Scorcese nos guarda uma surpresa para sexta-feira (espero eu). E porque um dia escreveram: "(...) a conclusão é que o rock tem sim Sympathy for the Devil, mas tem também, e com a mesma banda, Shine a Light."
"Exile On Main St." (1972) devia ser cobrado no vestibular.
sábado, março 15, 2008
Não sei
Tudo isso porque eu vi uma comunidade do Orkut em homenagem a um sociólogo, psicólogo e político suéco/polonês/hungaro/anão/elfo/ewok/sei lá.
Não dá né gente... No máximo ministro da fazenda ou presidente do BC. Entendam: em circunstâncias que façam o intelectual se envolver temporariamente na política. Não da pra ser um pensador de bem e político. Não mesmo. Not at all. Já tá parecendo obcessivo? Porque pega mal. Então não façamos isso, OK? Sem essa de ser senador e lançar livrinho de poesia. Ou de ser governador e culpar a elite branca/preta/jedi/wookie.
Estamos combinados?
E eu não odeio o gerundismo. Acho feio, mas não odeio. No fundo eu odeio pessoas que não sabem reger verbos de forma apropriada (entenda-se correta). E tenho dito.
E está parecendo que eu fico vomitando uns parágrafos aqui no blog. Eu chamo de estilo.
E amanhã, ou depois, ou quando me der vontade, mostrarei (com fotos) porque sou contra a difusão da cultura e das artes no Brasil. Não vai ser interessante, então não aguardem.
quinta-feira, março 13, 2008
Temporary like Achilles
Standing on your window, honey,
Yes, I've been here before.
Feeling so harmless,
I'm looking at your second door.
How come you don't send me no regards?
You know I want your lovin',
Honey, why are you so hard?Kneeling 'neath your ceiling,
Yes, I guess I'll be here for a while.
I'm tryin' to read your portrait, but,
I'm helpless, like a rich man's child.
How come you send someone out to have me barred?
You know I want your lovin',
Honey, why are you so hard?Like a poor fool in his prime,
Yes, I know you can hear me walk,
But is your heart made out of stone, or is it lime,
Or is it just solid rock?Well, I rush into your hallway,
Lean against your velvet door.
I watch upon your scorpion
Who crawls across your circus floor.
Just what do you think you have to guard?
You know I want your lovin',
Honey, but you're so hard.Achilles is in your alleyway,
He don't want me here,
He does brag.
He's pointing to the sky
And he's hungry, like a man in drag.
How come you get someone like him to be your guard?
You know I want your lovin',
Honey, but you're so hard.(Bob Dylan)
quarta-feira, março 12, 2008
Obama, can this really be the end?
E que tal ter o Samuel L. Jackson fazendo comícios com ele? "That's it! I'm through with these motherfucking republicans on this motherfucking government!" Ou então, "When I was in the Jedi Council, I wish we had Barack with us."
E não precisa ser o Mace Windu sempre, se o público for mais inteligente serve o Sidney Poitier. E se for mais burro, o Wesley Snipes.
E é óbvio que os americanos estão preparados para um presidente negro. Alguém aí precisa ser lembrado de Um pobretão na Casa Branca? É um fantástico filme, o tagline é ótimo: The only thing white is the house.
Obama, você é o melhor candidato presidencial americano democrata e negro dessas eleições.
E em letras bem pequeninihas abaixo do título eu confesso que a idéia do mesmo foi carinhosamente roubada do Warren. Verifique, leitor.
sábado, março 08, 2008
Você acredita em coincidências?
Mas o que ocorre é que o shuffle do iTunes tem uma relação próxima com a providência.
sexta-feira, março 07, 2008
Autocrítica, altocrítica
É. Eu não tenho criatividade. Mas você não tem a minha mente brilhante.
Quem leva melhor? "A quem tocou a melhor parte, é o que nenhum de nós pode saber, exceto a divindade." (Apologia de Sócrates, Platão, biiatch!)
Beatlemania, beatlenoia...
"Mas ele tá falando dos Beatles logo depois de assistir ao Bob Dylan ao vivo?"
Eu gosto de viver perigosamente.
E todas as mensagens subentendidas no vídeo.
segunda-feira, março 03, 2008
Nada
João (posso chamar-lhe de João?), você merece coisa melhor.
domingo, fevereiro 24, 2008
The siny guy always worries
E confesso: me deu uma vontadinha de ser pai.
sábado, fevereiro 23, 2008
E se Humpty Dumpty estivesse sentado no Muro de Berlim?
Sempre que eu ouço esse velhinho falar a famosa frase meu coração da uma tremidinha. Conservatives have feelings too.
domingo, fevereiro 17, 2008
Whatever
Ok, então.
domingo, fevereiro 10, 2008
Ladrem, cães, ladrem
"É um dos meus desportos favoritos: chegar ao Brasil e falar, em tom blasé, de Diogo Mainardi." (João Pereira Coutinho)
João Pereira Coutinho entrevista Diogo Mainardi e eu vou expalhar a notícia, a despeito do que possa ocorrer com minha caixa de comentários. Além de ser uma entrevista em que as perguntas são maiores que as respostas; e, vejam bem, não é o português um entrevistador daqueles prolixos, mas sim é o brasileiro a objetividade crua encarnada; ela contém muito mais de interessante. Os dois discutem o Brasil, o otimismo de Mainardi quando apostou na não-reeleição de Lula, as sátiras e o Pepe Legal. Imperdível.
"Você tem candidato favorito nas eleições americanas?
Meu preferido é John McCain. Os americanos têm o dever de ajeitar as coisas no Iraque, e o único que capaz de fazê-lo é o velhote.
Meu preferido é Obama, por causa do antiamericanismo mundial. Seria uma lição para o mundo eleger um negro.
Se eu fui demasiado otimista com o Brasil, você está sendo demasiado otimista com o mundo.
E o Brasil? Seria capaz de eleger um negro?
O Brasil seria capaz de eleger uma anta. "
sábado, fevereiro 09, 2008
De tudo um pouco
Porque é fato que Transformer é um dos maiores álbuns do rock'n'roll (rock'n'roll pois é de uma época em que o rock, esse negócio amorfo, ainda era rock'n'roll) e, não obstante esse fato, meu lado conservador (do ponto de vista estético, entendamos) acha meio estranha essa admiração por um disco tão gay.
Gay, homossexual, travesti e viado.
Ele começa, e muito bem, com "Vicious". Passa para "Andy's Chest", música que na minha opinião seria a perfeita declaração de amor pós-moderna se não fosse tão declaração-de-amor-do-Lou-Reed-para-o-Andy-Warhol, mas talvez justamente por isso seja pós-moderna. No meio do álbum temos a clássica "Walk On The Wild Side", uma canção sobre travestis ("And then he was a she / She says, hey babe, take a walk on the wild side"). Em seguida "Make Up" cujo refrão é "Now we're coming out / Out of our closets / Out on the streets / Yeah, we're coming out", QED. E depois de mais algumas canções que ofenderiam os republicanos (e alguns dos democratas, mas só alguns), o disco fecha com goodnight ladies. E, já ia me esquecendo, o nome do disco é Transformer. Transformer.
Em compensação o disco é certamente o melhor que Reed poderia fazer. Impressionantemente, ele faz algo ao mesmo tempo pessoal e reminiscente do Velvet Underground. E há David Bowie na cabine do estúdio, produzindo o álbum e na cabine de gravação, fazendo backing-vocals em "Satellite of Love" (Sate-uuuuuu of loooooooooooove!). E o rock é bom e com um nível de pureza verdadeiramente inigualável para 1972 em "Vicious", "Hangin' 'Round", "Wagon Wheel". E por mais gay que seja, a poesia em "Andy's Chest" é boa, o melhor que uma canção pop pode ser, e a sinceridade em "Satellite of Love" e em "Perfect Day" é tocante.
E muito mais. "Walk on the Wild Side" é um belo retrato de uma geração de estranhos tipos urbanos de Nova York dos 60-70, além de uma ótima canção para quando batem as quatro horas da manhã e você simplesmente está cool consigo mesmo, aproveitado o momento; tudo isso com, simultaneamente, dois baixos sendo tocados. Porque o disco leva dois baixos nessa música, um arranjo de piano e outro de violino lindos em "Perfect Day", mais piano em "New York Telephone Conversation" e uma tuba (?!) em "Goodnight Ladies".
E justamente porque "Goodnight Ladies" está provavelmente explicando uns 63% dos meus sentimentos agora deixo-os com um estranho vídeo dessa música, seguido da letra. Amanhã eu escrevo sobre como Rambo é a maior série do cinema, a fim de reafirmar o que resta da minha masculinidade.
Goodnight ladies, ladies goodnight
It's time to say goodbye
Let me tell you, now, goodnight ladies, ladies goodnight
It's time to say goodbye
Ah, all night long you've been drinking your tequilla rye
But now you've sucked your lemon peel dry
So why not get high, high, high and
Goodnight ladies, ladies goodnight
Goodnight ladies, ladies goodnight
It's time to say goodbye
Goodnight sweet ladies, all ladies goodnight
It's time to say goodbye, bye-bye
Ah, we've been together for the longest time
But now it's time to get high
Come on, let's get high, high, high
And goodnight ladies, ladies goodnight
Oh, I'm still missing my other half
Oh, it must be something I did in the past
Don't it just make you wanna laugh
It's a lonely Saturday night
Oh,nobody calls me on the telephone
I put another record on my stereo
But I'm still singing a song of you
It's a lonely Saturday night
Now, if I was an actor or a dancer that was glamorous
Then, you know, an amourus life would soon be mine
But now the tinsel light of star break
Is all that's left to applaud my heart break
And eleven o'clock I watch the network news
Oh, oh, oh, something tells me that you're really gone
You said we could be friends, but that's not what's not what I want
And, anyway, my TV-dinner's almost done
It's a lonely Saturday night
I mean to tell you, it's a lonely Saturday night
One more word, it's a lonely Saturday night
sábado, fevereiro 02, 2008
segunda-feira, janeiro 28, 2008
Happy birthday
sexta-feira, janeiro 25, 2008
Why bother
Eu espero lendo, como se estivesse em um consultório médico, na sala de espera.