O Palácio de Versalhes continua de pé. Pode-se visitá-lo viajando para Paris ou procurando cuidadosamente pela internet. As intrigas palacianas continuam provocando prazeres baixos naqueles incapazes dos prazeres altos. Os bailes e as caminhadas pelos jardins ainda existem, mutatis mutandis. As frases que são ditas na frente de todos e aquelas que só são ditas em grupos pequenos também. Os nobres não são mais os mesmos, mas continuam igualmente inúteis e despreparados para qualquer coisa que não a vida palaciana. A Revolução Francesa matou o Rei, a Rainha e desapropriou a nobreza. Capturou os primeiros enquanto estes fugiam de seus problemas indo para o exterior. Matou uns milhares deles próprios também, mas essa é outra história. Vox populi...
Porque, ao contrário do que Karl disse por aí, a história não se repete na primeira vez como tragédia e na segunda como farsa. A história se repete como uma encenação tosca das peças de Shakespeare. Os leais súditos que querem apenas usurpar o trono, os outros que enunciam contrários para pessoas diferentes, o monarca que faz planos que fatalmente dão errado, aquele correto e genuinamente leal que acaba executado por ordem do Rei.... Estão todos aí.
3 comentários:
Eu que associei demais você à rainhos ou esse texto é uma indireta-direta que qualquer um com um pouco de boa intelecção conseguiria detectar? Se não for, cuidado, leia-o com um pouco de maldade que você vai entender. ahaha
:*
É, na verdade, uma tese mais abrangente. Uma teoria geral, if you must. Explica (descreve, talvez seja melhor) muita coisa.
Mas se você quer uma resposta eu digo que inspiração não começou nos próximos. Ou melhor, naquelas pessoas quese encontra no Orkut.
A inspiração mesmo foi o Donald Rumsfeld e os membros daquele outro partido daquele outro país que eu não vou dizer quem porque eu não quero ir pro gulag. Só pra deixar claro.
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